quarta-feira, 12 de junho de 2013

Estudo Tentações - Parte I e II

 


ESTUDO TENTAÇÕES - partes I e II

Antes de escrevermos sobre como obter vitória nas tentações é necessário definirmos o que é tentação. Vou citar duas definições indicando as fontes:

A. Tentação é indução para o mal por sugestões do diabo ...ou da sensualidade (Pequena enciclopédia bíblica O. S. Boyer).

B. Tentação é impulso forte para agir mal (Bíblia de recursos para o ministério com crianças).

I – CARACTERÍSTICAS EXTRAÍDAS DA BÍBLIA ACERCA DA TENTAÇÃO:


a) Toda humanidade é passível de tentações. Não há pessoa que não seja tentada. Jesus na sua oração modelo disse: “e não nos deixe cair em tentação”. Jesus já partiu da idéia de que todos são tentados. Ele orou para que não fossemos seduzidos pelas tentações. Tiago também em 1.13 disse: “ninguém ao ser tentado, diga…”. Ele não disse: se alguém for tentado… Ele disse “quando for tentado”. Charles Swindoll têm uma frase interessante: “o monge que vive enclausurado atrás de muros luta com tentações tão reais quanto o negociante em Nova York…” (IN: Perseverança p.109 – Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2004).

b) A tentação não é pecado. Ser tentado não é a mesma coisa que pecar. Pecado é a tentação concebida, aceita. É o que aquela famosa frase de Lutero afirma que não somos culpados quando o passarinho sobrevoa a nossa cabeça. Mas seremos culpados se o passarinho pousar e fazer um ninho nela.

c) Deus não tenta ninguém. É o que afirma Tiago: “quando alguém for tentado, jamais poderá dizer: estou sendo tentado por Deus… Cada um, porém, é tentado pelo próprio mau desejo…” (Tiago 1.13 e 14). Ou seja, porque temos na nossa natureza uma predisposição para o pecado é que somos tentado. Por causa do nosso mau desejo ou cobiça. Portanto se pecarmos não podemos culpar a ninguém muito menos a Deus.

d) O cristão não é tentado acima do que possa suportar. A tentação é inevitável, porém o pecado é evitável. I Coríntios 10.13: “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que possa suportar. Mas quando forem tentados ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar”.

e) A tentação que nos leva ao pecado segue geralmente o mesmo processo. Vou usar uma citação de Charles Swindoll no seu livro (IN: Perseverança p.112 – Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2004). Swindoll chegou a esta conclusão em Tiago 1.14 e 15. Vejamos o processo segundo ele: Primeiro passo: a isca é atirada. Segundo passo: o desejo intimo é atraído pela isca. Terceiro passo: o pecado ocorre quando cedemos e mordemos a isca. Quarto passo: o pecado promove trágicas conseqüências: acabamos fisgados e fritos.

II – CONHECENDO AS FORMAS DE LIVRAMENTO.


a) A permanência em Cristo. Este é um ponto básico. O fato de estarmos em Cristo é que nos possibilita vencer as tentações. “Se alguém está em Cristo, nova criatura é…” (II Coríntios 5.17). Jesus como homem em tudo foi tentado e venceu. Ele pode socorrer os que são tentados. Hb 2.18 “Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados”.

b) A oração. A oração é falar com Deus. Significa estar em intimidade com Ele. “Deus ouve as orações (Sl 10.17). Deus responde as orações (Sl 3.4). Deus outorga poder através da oração (At 4.31). (…) Antes que venha a tentação, devemos vigiar e orar muito (Mt 26.41). Não é orar quando já estamos sendo tentados, é orar antes (Mt 6.13).” (IN: Pr. Joá Caitano da Silva; COMO ENFRENTAR AS BATALHAS ESPIRITUAIS – Revista do professor; Editora Central Gospel; p.14).

c) Controle seus pensamentos com a memorização da Palavra. “Quando o diabo lançou seu ataque total contra Jesus (Mt 4.1-11), O Senhor resistiu à tentação usando as Escrituras. Está escrito… está escrito… está escrito! O Salmista pergunta: de que maneira poderá o jovem guardar puro o seu caminho? Observando-o segundo a tua Palavra(…) Guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti (Salmos 119. 9 e 11).” (IN: Perseverança p.123 – Editora Mundo Cristão, São Paulo, 2004).

d) Quem não quer cair no pecado não fica perto da tentação. Muitas vezes o indivíduo diz que não quer pecar, porém fica sempre perto da tentação. Fica próximo sentindo o “fogo diabólico” do pecado. Quem não quer cair no pecado não fica perto da tentação. Na palavra temos o exemplo de José que fugiu para não cair no pecado com a esposa de Potifar (Gn 39). Paulo recomendou duas vezes a Timóteo fugir de algumas coisas (I Timóteo 6.11 e 2 Timóteo 2.22).

e) Autoridade para repreender o adversário. Nós temos o recurso do nome de Jesus para repreender os demônios com suas tentações e artimanhas. Numa certa ocasião Pedro deu a Jesus uma sugestão satânica e Jesus repreendeu satanás: “Para trás de mim, Satanás!” (Mt 16.22 e 23).

Infelizmente muitos vivem nas fronteiras do inimigo facilitando seus ataques.

a) Andar prudentemente. “Prudência significa sabedoria, cuidado, cautela e sensibilidade. Diante das tentações, que são muitas e buscam atingir todas as áreas da vida, é preciso andar prudentemente com muita habilidade, a fim de que não entre no processo, pois o pecado conduz a derrota (Efésios 5.15) (…) A Bíblia adverte a importância da prudência e da vigilância constante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário